Afinal, você sabe o que é modelo de negócio e como ele funciona? Antes de mais nada, na hora de abrir uma empresa, você precisa definir qual será seu tipo de modelo de negócio. Isso porque são diversas opções, ainda mais agora com os novos modelos, que foram criadas para suprir as necessidades do mundo atual.
Então, continue a leitura para conhecer os tipos de modelos de negócios tradicionais e novos. Confira!
Então, o que é Modelo de Negócio?
Em suma, o modelo de negócios é a maneira como a empresa cria, entrega e captura valor. Ou seja, não existe uma receita pronta, pelo contrário, o modelo vai depender da sua proposta de valor e das características específicas da sua empresa.
O que é Modelo de Negócio: Modelos Tradicionais
Agora que você já entende o que é um modelo de negócio, está na hora de conferir quais são alguns dos tipos mais famosos de modelos de negócios tradicionais.
Franquia
Primeiramente, esse é o tipo mais tradicional e famoso de modelo de negócio, ainda que não exista uma definição única para a franquia. No entanto, vale ressaltar que essa é uma modalidade diferente de uma empresa Spin-off.
Sendo assim, podemos afirmar que esse é um modelo de distribuição e comercialização de produtos e serviços. Além disso, o modelo mais representado nas franquias atuais é a Franquia de Negócio Formatado.
Por fim, existem vários exemplos de franquias famosas, por exemplo, McDonald’s, Chilli Beans, entre outras.
Assinatura
Mais outro velho conhecido dos negócios é o modelo de assinatura. Assim, seu funcionamento é simples: a empresa concede produtos ou serviços para o usuário através do pagamento de uma taxa, normalmente mensal.
Dessa maneira, é muito usado no mercado de entretenimento ou na divulgação de informação, como revistas. Por outro lado, para conseguir se sustentar, esse modelo deve estar constantemente em busca de qualidade, para não perder usuários devido ao cancelamento da assinatura.
Além disso, para conquistar clientes, empresas que utilizam esse modelo de negócio costumam ofertar grandes descontos para novos usuários por um período de tempo. Em alguns casos, a empresa pode até mesmo disponibilizar um período de assinatura gratuita.
Por exemplo, Netflix, Sky, Veja, Vivo,e muito mais.
Recarga
Por fim, o modelo de recarga possui como objetivo oferecer um produto e, então, lucrar com a venda de insumos. Uma vez que isso é necessário para que o produto continue funcionando.
Ainda que esse modelo de negócio seja tradicional, podemos pensar em exemplos no campo da tecnologia. Como as empresas que fabricam impressoras, já que a principal fonte de renda delas é a venda de cartuchos de tinta, e não as máquinas.
O que é modelo de negócio: modelos novos
Por sua vez, a criação desses modelos aconteceu devido a dois fatores principais. Sendo eles a nova cultura de consumo que temos atualmente e também, as novas formas de produção.
Ou seja, ambos são causados pela transformação digital que o mundo está passando nas últimas décadas, tornando essencial que a empresa migre para o mundo online.
Freemium
Definitivamente, dá para dizer que essa é uma variação repaginada do modelo de assinatura.Uma vez que nesse modelo possuímos ofertas de serviços Free e Premium, o usuário escolhe qual aderir.
Por sua vez, isso permite alcançar mais usuários, que podem ser convencidos com o tempo a mudar para o Premium.
Assim, nesse modelo de negócio, é comum existir um investimento pesado em ofertas do serviço Premium a preços muito abaixo durante períodos de até 3 meses. Isso é feito para fisgar os usuários com as vantagens de se pagar uma assinatura, além de diversos planos especiais do tipo família ou universitário.
Por exemplo, um dos representantes mais famosos do freemium é o Spotify.
Isca e Anzol
Já nesse modelo, um produto é vendido por uma baixa margem de lucro, enquanto outro, do qual o primeiro depende, é vendido apresentando uma alta margem de lucro.
Aqui, um ótimo exemplo é a máquina de café Nespresso, que é consideravelmente barata, enquanto suas cápsulas tem um valor mais elevado. Outra empresa que utiliza esse modelo é a Gillette, como o seu barbeador e lâminas.
Marketplace
Por sua vez, nesse modelo entram as grandes varejistas, como Lojas Americanas, Walmart, Mercado Livre, entre outros. Dessa maneira, uma loja menor aluga um espaço em uma loja maior, podendo ser virtual ou física. Assim, esse aluguel é pago em porcentagem das vendas.
Sendo assim, pequenas empresas, que teriam dificuldade para entrar no mercado, ganham mais visibilidade e conseguem expandir suas vendas.
Entretanto, também existem algumas desvantagens. Pois, além de gerar alguma dependência com relação ao marketplace onde está inserido, na maior parte dos casos a marca não é lembrada, mas sim a loja onde o produto foi comprado.
Negócios Sociais
Em suma, esse modelo de negócio propõe mesclar objetivos sociais e ambientais com fins lucrativos. Atualmente, devido a todas as preocupações que se tem nessas áreas, esse modelo está ganhando cada vez mais destaque.
Dessa maneira, empresas que utilizam esse modelo se preocupam com sua imagem e buscam causar desenvolvimento social. Normalmente, isso é feito focando em classes menos favorecidas.
Uma vez que o Brasil possui bons exemplos nessa vertente, como a Solidarium, que desenvolve canais de comercialização especialmente para produtores mais pobres.
Economia Colaborativa
Por fim, esse modelo de negócio se tornou uma verdadeira febre. Por exemplo, você já deve ter escutado falar em Uber e Airbnb! Isso porque empresas desse tipo trabalham como uma conexão entre interesses econômicos de pessoas distintas.
Ou seja, ao chamar o Uber, temos uma situação em que uma pessoa possui um carro e quer utilizá-lo para transportar passageiros em troca de dinheiro. Do outro lado, encontramos pessoas que desejam se transportar com rapidez e comodidade, mas com tarifas mais em conta.
Por isso, a Uber entra como a conexão entre essas duas pessoas, usando uma plataforma que garante a segurança de ambos os lados. De certa forma, isso se aproxima do conceito de que todos ganham.