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Tatuagem (Chico Buarque) Publicado em 28/02/2012 pelo(a) wiki repórter Júlio Ferreira, Recife-PE |
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Guantanamera (Los Sabandeños) Publicado em 28/02/2012 pelo(a) wiki repórter Júlio Ferreira, Recife-PE |
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O Artista (Trailer Legendado) Publicado em 28/02/2012 pelo(a) wiki repórter Júlio Ferreira, Recife-PE |
Cultura
Autor: Danillo Ferreira
Deputado Federal pelo PSOL do Rio de Janeiro, o baiano Jean Wyllys se tornou a principal liderança brasileira da causa LGBTT, militando no Congresso Nacional em favor da universalização dos direitos. Vencedor do programa Big Brother Brasil (BBB), da Rede Globo, o jornalista e professor universitário conseguiu a visibilidade necessária para converter seus ideais em um mandato representativo.
O Abordagem Policial fez uma breve entrevista com o Deputado, tratando de homofobia, formação e especialização policial na causa LGBTT, criminalização da homofobia etc. Após a entrevista do blog, segue a entrevista concedida pelo parlamentar ao programa de Marília Gabriela, onde trata destas e outras questões mais aprofundadamente:
Abordagem: Existe um projeto de lei em trâmite que visa criminalizar a homofobia. O que caracteriza esta conduta? Quais as justificativas para uma lei do tipo?
Jean Wyllys: Homofobia é um crime contra a dignidade da pessoa humana, especificada no artigo primeiro da constituição. É motivado pelo ódio, portanto, os crimes decorrentes são crimes de ódio, assim como o racismo. Merecem sim ser tipificados, visto que a motivação do agressor é unicamente o fato da vítima ser homossexual, ou ser identificada como.
Abordagem:Quais são os maiores desafios na relação entre o público homossexual e a polícia no Brasil?
Jean Wyllys: Há falta de preparo e de respeito. Infelizmente, a polícia ainda age com grande preconceito.
Abordagem:Instituições militares/policiais são mais homofóbicas do que outras organizações com os homossexuais de seus quadros profissionais?
Jean Wyllys: Em geral sim, visto que, dentro da corporação, as decisões de superiores dificilmente podem ser contestadas.
Abordagem:Com a intensificação da militância LGBTT no Brasil, há quem diga que existe uma “ditadura gay” no país, se referindo principalmente à recente decisão do STF que permitiu a União Civil Estável entre pessoas do mesmo sexo. O que o senhor acha disto?
Jean Wyllys: Permitir o acesso aos direitos por parte de pessoas discriminadas jamais pode ser considerado como ditadura.
Abordagem:O senhor concorda com a criação de delegacias especializadas em crimes ligados à homofobia? Qual a justificativa para tais iniciativas?
Jean Wyllys: Existem especificidades no atendimento e no tipo de crime, assim como existem no atendimento à mulher, aos crimes raciais e à criança.
Abordagem:Qual mensagem o senhor gostaria que os policiais brasileiros refletissem e entendessem sobre o trato com questões ligadas à homofobia?
Jean Wyllys: Não há paz sem tolerância.
Fonte: http://abordagempolicial.com/2011/12/entrevista-deputado-federal-jean-wyllys/
vista: Deputado Federal Jean Wyllys
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Publicado em 13/12/2011 pelo(a) Wiki Repórter valdeck, Salvador - BA
Valdeck Almeida de Jesus e Jean Wyllys - Foto: Edmar Mascarenhas - escritor
Deputado Federal pelo PSOL do Rio de Janeiro, o baiano Jean Wyllys se tornou a principal liderança brasileira da causa LGBTT, militando no Congresso Nacional em favor da universalização dos direitos. Vencedor do programa Big Brother Brasil (BBB), da Rede Globo, o jornalista e professor universitário conseguiu a visibilidade necessária para converter seus ideais em um mandato representativo.
O Abordagem Policial fez uma breve entrevista com o Deputado, tratando de homofobia, formação e especialização policial na causa LGBTT, criminalização da homofobia etc. Após a entrevista do blog, segue a entrevista concedida pelo parlamentar ao programa de Marília Gabriela, onde trata destas e outras questões mais aprofundadamente:
Abordagem: Existe um projeto de lei em trâmite que visa criminalizar a homofobia. O que caracteriza esta conduta? Quais as justificativas para uma lei do tipo?
Jean Wyllys: Homofobia é um crime contra a dignidade da pessoa humana, especificada no artigo primeiro da constituição. É motivado pelo ódio, portanto, os crimes decorrentes são crimes de ódio, assim como o racismo. Merecem sim ser tipificados, visto que a motivação do agressor é unicamente o fato da vítima ser homossexual, ou ser identificada como.
Abordagem:Quais são os maiores desafios na relação entre o público homossexual e a polícia no Brasil?
Jean Wyllys: Há falta de preparo e de respeito. Infelizmente, a polícia ainda age com grande preconceito.
Abordagem:Instituições militares/policiais são mais homofóbicas do que outras organizações com os homossexuais de seus quadros profissionais?
Jean Wyllys: Em geral sim, visto que, dentro da corporação, as decisões de superiores dificilmente podem ser contestadas.
Abordagem:Com a intensificação da militância LGBTT no Brasil, há quem diga que existe uma “ditadura gay” no país, se referindo principalmente à recente decisão do STF que permitiu a União Civil Estável entre pessoas do mesmo sexo. O que o senhor acha disto?
Jean Wyllys: Permitir o acesso aos direitos por parte de pessoas discriminadas jamais pode ser considerado como ditadura.
Abordagem:O senhor concorda com a criação de delegacias especializadas em crimes ligados à homofobia? Qual a justificativa para tais iniciativas?
Jean Wyllys: Existem especificidades no atendimento e no tipo de crime, assim como existem no atendimento à mulher, aos crimes raciais e à criança.
Abordagem:Qual mensagem o senhor gostaria que os policiais brasileiros refletissem e entendessem sobre o trato com questões ligadas à homofobia?
Jean Wyllys: Não há paz sem tolerância.
Fonte: http://abordagempolicial.com/2011/12/entrevista-deputado-federal-jean-wyllys/
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